sábado, 27 de outubro de 2012

Garras poderosas





Um rei recebeu como obséquio dois filhotes de falcões e os entregou ao mestre da falcoaria para que os treinasse para a próxima temporada de caça, entretenimento dos nobres da época, enquanto esperavam por alguma guerra.
Passados alguns meses, o instrutor comunicou ao rei que uma das aves já estava com toda sua performance de caça pronta para ser testada, mas que a outra ave não tinha se movido do seu galho desde que tinha chegado ao palácio, a tal ponto de que tinham que lhe alcançar a comida, para que não morresse de fome.
O rei, um sujeito muito hábil, mandou chamar curandeiros e até senadores para que verificassem qual o problema com a ave, mas de nada adiantou, ela não saía do lugar...
Pelas janelas dos seus aposentos o monarca podia ver o pássaro imóvel no galho, e mesmo que sua pose fosse autêntica e seu corpo delineado, faltava-lhe a qualidade principal que era voar.
Publicou por fim um anúncio entre seus súditos procurando alguém que ensinasse o pássaro a voar. Na manhã seguinte, viu a ave voando agilmente pelos jardins!
- Traga-me o autor desse milagre! - disse o rei. - Quero recompensá-lo e aprender sua técnica mágica.
Quando o sujeito é apresentado, o rei lhe pergunta:
- Como conseguiste? Tu és mágico, por acaso?
E o homem respondeu:
- Não alteza, apenas observei que se cortasse o galho onde a ave se agarrava, ela iria precisar de algo mais, e isso eram suas asas...

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A Lei era a sombra: Os cristãos Judaizantes


Muito forte a mensagem abaixo!

Quem na infância não se divertiu criando bonecos e animais fictícios usando apenas as mãos, um lugar plano e sombras? Para trazer as marionetes à existência, tudo o que precisávamos era de habilidade e criatividade. Mas ao ligar a luz, a verdade aparecia, não importando quão hábil fosse o marionetista. Na presença da luz vemos os ‘animais’ apenas como uma imitação pobre das coisas reais. Esta ilustração nos faz lembrar da Lei de Moisés.

No Antigo Testamento, a Lei era apenas uma sombra, mas não a realidade em si, ou seja, ela era como uma parábola, uma alegoria, uma figura de algo superior que estaria por vir. A Lei é dividida em duas categorias: a Lei moral (os Dez mandamentos), e a Lei Cerimonial (os demais mandamentos). Ao todo somam seiscentos e treze.  Talvez alguns julguem ser desnecessário tratar deste assunto. Mas desde os tempos do apóstolo Paulo até os dias atuais, o legalismo volta e meia reaparece no seio cristão com roupagens diferentes, mas com a mesma mensagem: a salvação pelos próprios méritos.

Provavelmente, se a carta aos Gálatas não tivesse sido escrita, toda a igreja do Senhor Jesus estaria mergulhada em ritos judaizantes. Paulo começa a epístola dizendo: “muito me admira que tendo vós começado no espírito, estejais agora vos aperfeiçoando na carne”.  Ele referia-se aos cristãos da Galácia que haviam aceitado ao Senhor Jesus, mas depois de algum tempo estavam querendo aperfeiçoar o seu cristianismo com os costumes e ritos judaicos, como a guarda do sábado, das festas religiosas, das comidas cerimonialmente impuras etc...

A grande pergunta que muitos fazem após a conversão é: aceitei ao Senhor Jesus, e agora?

A resposta a esta pergunta, é respondida por alguns com uma série de proibições. Não se pode isto, não se pode aquilo (É evidente que aquilo que o Senhor Deus proíbe, diz respeito mais ao bem estar do cristão do que de outra coisa qualquer). Foi assim com Adão em relação à árvore, foi assim com Israel no tocante aos casamentos mistos com nações estrangeiras etc. Podemos dizer que até mesmo estas proibições do Antigo Testamento, eram sombras de um propósito maior: a árvore diz respeito ao dízimo, a consideração para com Deus; e o casamento misto, ao jugo desigual, do qual o cristão deve evitar para o bem da sua fé.

Paulo inicia a carta, com a resposta ao procedimento correto após se ter entregado a vida a Jesus: deve-se procurar viver na Graça e paz (Gálatas 1:3). A motivação maior da carta era a verdade do evangelho. Havia um outro evangelho sendo anunciado naquelas igrejas. Um evangelho de obras, de ritos e costumes. As obras precediam o Deus da obra. Os cristãos pareciam-se mais com os judeus do que com Cristo. Eles estavam retornando ao antigo sistema do qual o Senhor havia morrido para resgatá-los. Eles estavam equiparando os costumes à sã doutrina. Eles também estavam substituindo o Senhor Jesus pelos códigos doutrinários e, por isso, voltando às sombras.

Nesta semana um e-mail que recebi chamou-me a atenção. Uma moça fraca em sua fé disse-me: “fazem mais ou menos uns sete anos ou mais que estou dentro da igreja, ou melhor, estava, porque faz um tempo que eu não vou mais. Eu cansei de prometer coisas para Deus e não conseguir cumprir imagina o que Deus deve pensar de mim... Tenho vontade de voltar... Mas a verdade é que se eu voltar vou prometer tudo de novo pra Deus e não sei se vou poder cumprir, me sinto muito mal por não poder me firmar com Deus. ajude-me, por favor,”.

O que a pessoa não compreende, é que a salvação não é um caminho aberto pelo homem da terra ao céu, mais o contrário: é o resultado do caminho que Deus abriu do céu à terra. E isto foi ilustrado quando o véu do santuário rasgou-se de alto a baixo, era isto que Ele queria dizer: que a atitude partiu dEle, e não de nós. Que Ele nos escolheu não por causa das nossas obras, mas para as boas obras. E que a Sua Graça vai além de qualquer perspectiva humana. Ela começou antes que o homem tivesse sido criado. E isto é demonstrado nas quatro coisas que Deus preparou na eternidade:

. O Cordeiro foi morto desde a fundação do mundo (Apocalipse 1:3)
. Os eleitos foram escolhidos antes da fundação do mundo (Efésios 1:14)
. A Vida Eterna foi prometida antes da fundação do mundo (Tito 1:2)
. O Reino foi preparado antes da fundação do mundo (Mateus 25:34)

No caso do e-mail, a pessoa quer ser aceita por Deus baseando-se em seus méritos e, não nos méritos de Jesus. Gostaria de dizer que é impossível ser salvo ao mesmo tempo pelas obras e pela graça; chegar ao céu pelo merecimento próprio e ao mesmo tempo através do Senhor Jesus. Este conceito é o outro evangelho de que Paulo falou aos Gálatas.

Quando o Senhor Jesus ofereceu o Seu sangue no Calvário, a justiça de Deus foi satisfeita. A partir daí, tudo o que se requer de nós, é que estejamos cobertos por este sangue. Esta era a realidade máxima que as sombras dos sacrifícios judaicos queriam nos dizer!

sábado, 13 de outubro de 2012

Pensamento da Fé Prática



“Jurou o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e, como determinei, assim se efetuará.” Isaías 14.24
Deus jurou.
É difícil entender porque Deus jurou.
Precisaria?
Sua Palavra não é suficiente?
Por que jurou?
Várias vezes na Bíblia temos referência ao juramento Divino.
Jurou dar a Terra Prometida a Abraão, a Isaque e a Jacó Êxodo 6.8;
Jurou que os rebeldes filhos de Israel não entrariam na Terra Prometida Números 14.30;
Jurou à casa de Eli que nunca lhe seria expiada sua culpa I Samuel 3.14;
Jurou a Davi que da sua descendência sairia sucessor eterno de seu trono Salmo 132.11.
Aqui, o profeta registra mais um juramento.
Acredito ser mais uma receita para conquistas.
Firmeza de pensamento num objetivo;
Determinação e certeza de que, em o Nome do Senhor Jesus Cristo, se realizará.
Como pensei, assim sucederá.
Penso ter Ele jurado para mostrar o caminho da fé sobrenatural.
Pensamento positivo, palavras positivas, convicção íntima de sucesso.
Em outras palavras, Jesus também ensinou a fórmula da fé prática: “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.” Mateus 5.37
Esse comportamento ajusta o caráter dos filhos de Deus ao do seu Eterno Pai.